A nova geração, que chega ao país entre 2021 e 2022, dará identidade própria ao SUV compacto da Renault e terá motor turbo. Veja em nosso artigo.
O futuro Captur vai estrear duas novidades no Brasil. A primeira é a plataforma modular CMF-B (Common Module Family, Segmento B), a mesma do atual Clio europeu, que tem 85% de peças novas em relação à anterior na Europa.
É até 50 kg mais leve, graças a carroceria, eixos e capô de alumínio ou aço de alta rigidez. Seu peso menor aliado ao fundo do carro carenado, que amenizou o arrasto aerodinâmico, reduziu consumo e emissões.
A segunda estreia será a do moderno motor 1.3 TCe
Na Europa tem duas opções de potência, 130 e 155 cv. No Brasil, esse quatro-cilindros turbo com injeção direta será um pouco mais potente: como os engenheiros brasileiros estão fazendo a adaptação ao flex, estima-se que ele alcançará 160 cv de potência com etanol.
Tela flutuante da central na vertical lembra a dos Tesla
A maior alteração veio nos faróis e lanternas (de led), sempre em formato de C, que têm um impacto visual tão marcante que nem sobra tempo para perceber que a carroceria atual é muito semelhante à anterior.
O comprimento do Renault Captur aumentou em 11 cm entre-eixos cresceu um pouco mais de 2 cm, mas foi o suficiente para tornar o espaço atrás para pernas mais generoso. E continua sendo possível deslizar o banco traseiro ao longo de uma calha (agora em 16 cm, antes eram 12).
Mas a maior revolução do Renault Captur foi interior o salto na qualidade geral de materiais e acabamentos. Esse sempre foi um ponto crítico do Captur: plásticos duros em painel e portas, design defasado, volante meio grande e em posição muito vertical, central multimídia com pouca qualidade gráfica e montagem deficiente que logo produz ruídos ao rodar por pisos ruins.
A pintura em dois tons virou padrão na Europa agora predominam revestimentos bem sólidos e de toque suave, a zona central do painel (monitor tátil incluído) está direcionada para o motorista e revela um design e uma qualidade de materiais que nada tem a ver com o que existia.
Os comandos rotativos de ventilação cromados parecem ter feito um estágio na Audi e as portas e seus painéis mostram uma solidez que causa muito boa impressão. E sobram lugares para guardar objetos, desde o enorme porta-luvas do tipo gaveta às bolsas nas portas, onde cabem garrafas de 1,5 litro.
O monitor central colorido (de 9,3 polegadas) e vertical (como na Tesla e na Volvo) é o maior da sua classe, parece ser menos suscetível a mostrar as marcas dos dedos e graficamente é muito mais moderno.
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Então se você deseja conforto e designer chegou a hora de experimentar o motor de 155 cv, que usa um câmbio de dupla embreagem de sete marchas.
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